sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
reflexo
domingo, 25 de abril de 2010
olhar azul
sábado, 24 de abril de 2010
flores
é sempre bom receber flores
melhor ainda é poder compartilhá-lhas
desejando momentos cor-de-rosa,
cor-de-flores-rosa,
acompanhados
de um poema de Caieiro.
...............
Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
o turbante
Modelando o turbante,
acalmou sua alma,
refez suas memórias.
Criou novas morais
para as suas histórias.
Modelou seu desejo,
olhou-se de fora.
Com a sua mente
determinada
soltou as correntes,
amarras amargas.
Sensação
de conforto
e inteligência.
Está inteira,
íntegra,
limpa.
Suave.
...........
arte: Angelo Marzinotto - giovanne donna con turbante bianco
foto: Ugo Perissinotto
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
flor do vento
domingo, 18 de abril de 2010
colhendo flores
sábado, 17 de abril de 2010
Dia Branco
http://www.youtube.com/watch?v=Jztg4OZK4g0&feature=related
Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
Nesse dia branco
Se branco ele for
Esse tanto
Esse canto de amor
Oh! oh! oh...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
E nesse dia branco
Se branco ele for
Esse canto
Esse tão grande amor
Grande amor...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Geraldo Azevedo
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Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
Nesse dia branco
Se branco ele for
Esse tanto
Esse canto de amor
Oh! oh! oh...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
E nesse dia branco
Se branco ele for
Esse canto
Esse tão grande amor
Grande amor...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Geraldo Azevedo
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Flora
http://www.youtube.com/watch?v=OAD8aMHnE5A
Se eu pudesse pensar em ti
Sem vontade de querer chorar
Sem pensar em querer morrer
Nem pensar em querer voltar
Essa dor que eu sinto agora
É uma dor que não tem nome
Que o meu peito devora e come
E fere e maltrata, sem matar
No roçado do meu coração
Há um tempo de plantar saudade
Há um tempo de colher lembrança
Pra depois com o tempo chorar
Ô Flora, meu sertão florindo
Aflora o meu peito só
Teu amor é um fogo, é um fogo
É um fogo, é um fogo
Dos teus olhos tição
Ednardo
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Se eu pudesse pensar em ti
Sem vontade de querer chorar
Sem pensar em querer morrer
Nem pensar em querer voltar
Essa dor que eu sinto agora
É uma dor que não tem nome
Que o meu peito devora e come
E fere e maltrata, sem matar
No roçado do meu coração
Há um tempo de plantar saudade
Há um tempo de colher lembrança
Pra depois com o tempo chorar
Ô Flora, meu sertão florindo
Aflora o meu peito só
Teu amor é um fogo, é um fogo
É um fogo, é um fogo
Dos teus olhos tição
Ednardo
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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Que Nem Maré
http://www.youtube.com/watch?v=Y1eNLsQM0DY
..........................................
Faz um tempão
Que eu não dou trégua
Ao meu coração
É você o meu lugar
Quando tudo
Por um fio está...
Nada vai me fazer
Desistir do amor
Nada vai me fazer
Desistir de voltar
Todo dia pro seu calor
Nada vai me levar do amor...
Faz um tempão
Que eu não dou asas
A minha emoção
Passear, distrair
E me achar lá no fundo de ti...
A saudade bateu
Foi que nem maré
Quando vem de repente
De tarde, invade
E transborda esse bem me quer
A saudade é que nem maré...
Nada vai me fazer
Desistir do amor
Nada vai me fazer
Desistir de voltar
Todo dia pro seu calor
Nada vai me levar do amor...
A saudade bateu
Foi que nem maré
Quando vem de repente
De tarde, invade
E transborda esse bem me quer
A saudade é que nem maré...
Composição: Jorge Vercílio
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Faz um tempão
Que eu não dou trégua
Ao meu coração
É você o meu lugar
Quando tudo
Por um fio está...
Nada vai me fazer
Desistir do amor
Nada vai me fazer
Desistir de voltar
Todo dia pro seu calor
Nada vai me levar do amor...
Faz um tempão
Que eu não dou asas
A minha emoção
Passear, distrair
E me achar lá no fundo de ti...
A saudade bateu
Foi que nem maré
Quando vem de repente
De tarde, invade
E transborda esse bem me quer
A saudade é que nem maré...
Nada vai me fazer
Desistir do amor
Nada vai me fazer
Desistir de voltar
Todo dia pro seu calor
Nada vai me levar do amor...
A saudade bateu
Foi que nem maré
Quando vem de repente
De tarde, invade
E transborda esse bem me quer
A saudade é que nem maré...
Composição: Jorge Vercílio
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
É o que Me Interessa
http://www.youtube.com/watch?v=l9q8eVg2WtQ
Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem.
Quem vai virar o jogo
E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa.
Lenine/Dudu Falcão
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Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem.
Quem vai virar o jogo
E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa.
Lenine/Dudu Falcão
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
conversa
(foto de Ugo Perissinotto)
Me perguntam sobre “ser só”.
Respondo que gosto
de “estar só”.
Gosto de poder escolher
entre ter , ou não,
companhia.
Quando estou só,
preencho meu tempo
comigo mesma,
para mim mesma.
Tenho a tranquilidade
de me sentir bem
sem ausências,
sem angústias,
sem culpas.
Estar só é uma conquista,
é um (re)aprender a conviver
com as pessoas,
enquanto aprendo
a conviver comigo mesma.
........................
" E eu corri pra o violão num lamento
E a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento."
Caetano Veloso
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domingo, 11 de abril de 2010
primavera
sábado, 10 de abril de 2010
O rouxinol
http://www.youtube.com/watch?v=w8bCGyPYq20
Rouxinol tomou conta
Do meu viver
Chegou quando procurei
Razão pra poder seguir
Quando a música ia
E quase eu fiquei
Quando a vida chorava
Mais que eu gritei
Pássaro
Deu a volta ao mundo
E brincava
Rouxinol me ensinou
Que é só não temer
Cantou
Se hospedou em mim
Todos os pássaros
Anjos dentro de nós
Uma harmonia trazida
Dos rouxinóis
Milton Nascimento
.................
terça-feira, 6 de abril de 2010
PROCURA DA POESIA
...
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema.
Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
...
Trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema.
Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
...
Trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 5 de abril de 2010
conversa com o vento
dia desses
fiquei um tempo,
com o rosto na janela,
sentindo o vento.
vento de outono.
vento forte...
levantava as folhas e os galhos das árvores...
levantava a poeira da rua.
levantou meu cabelo...
levou meus pensamentos
longe....
queria levar minha dor,
mas ela era muito minha,
eu não deixei.
era uma dor a ser superada
com o tempo.
não só com a força do vento,
eu precisava da ajuda da lua
e da luz de arco-íris.
hoje o vento voltou
e calmamente
levou a minha dor.
eu deixei...
porque dor não se leva assim,
aos trancos de um vento forte.
a dor sai e vai
no momento de ir
e quando se permite ir.
quando permitimos
com calma
e gentileza.
então o vento me falou
suavemente,
que não era a minha dor
que ele queria levar.
era a mim,
que ele queria mudar
de lugar.
e eu me deixei levar
...................................
caminhos de luz
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