No silêncio domingueiro
ouvi ao longe sons de sinos.
Pura imaginação, pois não era hora de missa
e o sacristão deveria estar fazendo a siesta.
Mas me intrigaram os sons...
Eram como aqueles que badalavam
no tempo em que éramos nós.
Havia sempre um que fazia o som forte do seu não
e outros, que suavemente deixavam escapar
um sustenido sim no seu olhar que me sorria.
foto: Ugo Perissinotto - Campanário de Caorle
Um comentário:
Lá do apto ouvíamos o sino da igreja...
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