segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

NÓ (S)



A garganta aperta,
engole seco,
cala.
O peito espreme
a espera.
Escorre...
o sumo do desejo.
O estômago
frio
sobe
sofre.
Indigestão
das palavras não ditas,
malditas (!),
mal passadas,
com tempero agridoce
do amor temporão.

Um comentário:

dani carrara disse...

nossa que lindo.
bem ditas palavras.
poeta.
beijos
dani